Há duas semanas fui assistir ao show do Seu Jorge e o seu samba rock. No palco praticamente uma big band, com 11 músicos: baixo, bateria, percussão, cavaquinho, guitarra, teclado, violino, sax, trumpete, trombone e vocal.
Seu Jorge é pop, nasceu na favela e virou estrela internacional, do garoto pobre ao estrelato. Além de músico é também ator. No show de Porto Alegre, tocou até Raul Seixas, com um trio de sopros super afinados na sua coreografia particular, teve um ponto auge na apresentação com a música Zé do Caroço, mas depois se perdeu com as intervenções exageradas da guitarra e inespressividade do violino, aliás ainda não entendi sua participação.
Seu Jorge é estiloso, mas esperava ver mais “alma”, samba, aquilo tudo que ele viveu e que faz parte da sua história, isso ia me convencer bem mais. Em recente entrevista, Seu Jorge disse que quem gosta de falar de pobreza são os ricos, tudo bem, pode até ser, ele agora comprou um Porsche, pode ser que volte a falar do seu universo, agora distante… gosto dele, me parece simpatico, musical, só não curto muito samba pra gringo ver ou pra molecada pular, gostaria de ouvir outras coisas que iriam ficar ótimas na sua voz, mas tá valendo… o teatro estava cheio e seus fãs e shows só aumentam.
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